segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Medo

do"A única coisa que cura o medo é o perigo auntêntico" - Alain
"Quem não arrisca, não teme" - Geoffrey Chaucer
"Quem teme padecer padece já o que teme" - Michel E. de Montaigne
"Nada se deve temer tanto quanto o medo" - Franklin D. Roosevelt
"Deixarás de ter medo quando deixares de esperar" - Séneca

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Iniciar, ou não, a interacção? Eis a questão.

Antes de mais devo dizer que este é um ponto que suscita alguma controvérsia e é importante que entendas que tudo o que vais ler de seguida, à semelhança dos restantes posts deste blog, é a MINHA opinião que, vale o que vale. Há muitas pessoas que discordam totalmente deste ponto de vista. Embora te possa servir de inspiração ou mesmo que te dê algum tipo de rumo, não deves usar o que lês aqui ou em qualquer outro sitio para decidir o que fazer com a tua vida se isso não está de acordo com aquilo que tu no teu intimo achas que está certo. Lembra-te que tu és o único responsável pelo que decides fazer com a informação que obténs.

Posto isto, avancemos.

Com a crescente libertação das mulheres surge um fenómeno que praticamente não existia há um par de décadas atrás: Mulheres a tomar iniciativa de ir falar com os homens. Não é mal nenhum e não é por isso que elas são ou deixam de ser uma “oferecidas”. Isso é tudo uma grande treta.

Tomar a iniciativa ou não pode parecer trivial mas eu acho que é uma questão com repercussões ao nível da qualidade das relações. Claro que não é o factor principal mas é um dos envolvidos.

Do ponto de vista masculino, acho que não há grandes dúvidas. Podemos esclarecer já que se o homem tem interesse nalguma mulher ele deve ir lá falar com ela. Plain and simple. Sem espinhas. Se andas ali a ronda-la insistentemente tipo tubarão a avaliar a presa ela vai ficar a saber que tu não tens as balls para ir lá falar com ela e ao fim de 2h desta brincadeira, já não importa assim tanto se vais lá ou não pois já entras-te com o pé errado em campo. Ou, com um bocadinho de sorte, aparece outro homem com menos vontade de jogar à apanhada e vai directo ao assunto enquanto tu arranjas outra mulher para rondar.

Se tens medo da rejeição aprende a não ter. É que na verdade não há absolutamente NADA a perder. Quando tu chegas-te à discoteca não levavas acompanhante e se fores falar com 20 mulheres e todas elas te mandarem dar uma curva ao bilhar grande, vais sair exactamente da mesma forma que entras-te: Sem ninguém.

Atenção que estou a falar no pior dos casos, para isto acontecer é preciso que chegues ao pé dela tipo a coçares-te à descarada, tropeçares e entornares a tua bebida no vestido dela, tentares baixar-te para apanhar o copo e enfiares-lhe uma bruta cabeçada…

Se não for este o caso é praticamente impossível ires falar com uma data de mulheres e todas te rejeitarem. Mas mesmo imaginando que isso acontecia, o que é que tu perdes-te? Nicles, niente, nada, rien, zero. Ganhas-te uma oportunidade de evoluir, uma oportunidade para te rires de ti próprio e uma história para contar aos amigos. “Xiii…lembras-te daquela vez que saímos para a night e houve 32 miúdas que só faltou baterem-me? Altamente! Hoje talvez já não arrotasse o alfabeto para as impressionar, li numa revista que as miúdas não curtem o alfabeto.”

Portanto, aqui não há muito mais a dizer. Sentes-te interessado numa mulher? Chega-te à frente. Entra às silvas. Dá o peito às balas. Independentemente da sua reacção acho que vais sobreviver.

Agora…no que toca às mulheres a coisa pia mais fininho…

Se por um lado há quem defenda que não é natural uma mulher ir lá falar com o homem, por outro há os que se estão a borrifar para o que é natural ou não e acham que se a mulher quer conhecer um homem, então ela deve fazer por isso e não esperar que o peixe lhe caia no balde por obra e graça do divino espírito santo.

Eu próprio, andei ás voltas com esta questão durante…talvez mais de 1 ano. É que ambos os lados têm argumentos bastante fortes que eu próprio defendo. Ou seja acredito na opção 1 porque acho que as nossas acções têm de estar em sintonia com a nossa natureza mas por outro lado, não descarto a opção 2 porque também acredito que se queres uma coisa tens de te mexer e agarrar as rédeas do teu futuro.

Se agora estou a publicar este post é porque julgo ter encontrado a resposta a esta questão escorregadia. Vou tentar explicar a que conclusão cheguei.

Tal como estava a dizer, o que nós vemos na natureza, mais especificamente no reino animal, são tudo coisas que suportam a filosofia nº1 (Não ir lá). O macho é que toma iniciativa de ir ter com a fêmea e a partir daí começa o jogo. Normalmente ela não demonstra grande interesse na parte inicial, ela espera que os machos avancem, mostrem o que têm, quão determinados estão, etc, etc e depois sim, selecciona e escolhe aquele que mais lhe agrada. A mulher ADORA seleccionar. O que é que te parece que são as saídas das compras? Selecção, pura selecção. Então as lojas em liquidação deixam as mulheres loucas. Tanta coisa para seleccionar! Yeah! :)

Ok, está mais que visto que as mulheres são as selectoras. É esse o seu papel biológico. E isto não é uma opinião, é um facto.

O facto de serem selectoras implica um papel passivo na interacção com o sexo oposto. Para ilustrar melhor esta ideia pensa nos concursos de beleza por exemplo. Quem são os selectores? Juízes ou júri. Quem são as seleccionados? Os candidatos ou candidatas com os respectivos numerozinhos na cintura. Qual dos dois te parece que tem um papel mais activo?

Exacto. Os mirones :)

Para finalizar, se leste o post sobre as energias Yin e Yang viste que uma das qualidades da energia feminina é ser passiva enquanto que a masculina é activa.

Ponto 1 arrumado. Concordo plenamente com ele mas continuamos sem saber se eu digo que as pessoas devem subir ao palco das suas vidas só quando me dá jeito ou se é mesmo algo em que acredito.

É claro que acredito em tudo o que digo e esta questão não foge à regra. A mulher não pode ficar à espera que o homem faça tudo.

“Então mas que porra?! Decide-te lá! Primeiro é natural que as mulheres não iniciem a interacção e agora já tem que se fazer pela vida?!”

Calma :) eu sei bem o que disse. É que as pessoas tendem a entender “fazer algo” com mexer-se fisicamente. Nada mais errado. Fazer algo, às vezes é ficar quieto. Se bem que não é bem este o caso aqui…

Na minha opinião, se a mulher tem interesse nalgum homem, ela não deve tomar a iniciativa e ir falar com ele. Porquê? Vamos identificar alguns pontos chave desta minha opinião:

1- Se um homem não vai falar contigo das duas uma:

1.1: Não tem coragem para ir falar contigo.

1.2: Tu não lhe despertas-te interesse.

Se for o caso 1.1 tens de perguntar-te se realmente queres conhecer um homem que nem sequer tem coragem para ir ao pé de ti dizer um simples “Olá”. Se for o caso 1.2 isso pode dever-se a 2 factores:

1.2.1: Ele viu-te bem mas pura e simplesmente não lhe despertas-te interesse.

1.2.2: Ele ainda não te viu.

O caso 1.2.1 normalmente não acontece por acaso, principalmente quando se trata de um homem de qualidade (Que suponho que seja o que procuras). Tal como uma mulher de qualidade está tão habituada a lidar com homens que consegue distinguir os que interessam dos que não interessam quase instantaneamente, com os homens de qualidade passa-se o mesmo. É obvio que ele pode enganar-se a teu respeito mas à partida é uma jogada condenada ao insucesso reprodutivo. Em último caso, se fores falar com um homem de qualidade que não tem interesse em ti, estou certo que pelo menos uma pequena conversa interessante/divertida vais ter.

Seja como for realço o facto de que tudo depende da situação e do que tu queres. Eu não conheço nenhuma regra que possa ser aplicada sempre e em todas as situações. Existem algumas (poucas) situações que até faz sentido ires falar com ele mas não tornes isso uma regra

Se começas a ver que te é anormalmente difícil captar a atenção dos homens de qualidade então tens qualidades para desenvolver em ti.

No caso 1.2.2 é fácil de ver o que tens de fazer. E num contexto “normal” é o máximo que eu acho que uma mulher deve fazer, ou seja: No máximo podes “Pôr-te a jeito”. Se é que me faço entender! Não estou a dizer que deves ir dançar para perto dele a roçares-te como se não houvesse amanhã…

Isso já entra noutro campo… :) É mais tipo, se estás com um grupo de amigas, afasta-te por uns momentos por qualquer motivo e certifica-te que ele te vê. Se queres ter a certeza de quão interessado em ti ele está, oferece-lhe uma chance de ele te abordar de forma relativamente fácil. Se ele mesmo assim não for lá então voltamos ao ponto 1…

Ou, dito de forma mais directa: Se depois de sinalizares o teu interesse (olhando-o nos olhos 1, 2 segundos a mais que o normal e lançando-lhe um sorriso natural e descontraído) ele não avançar, se depois de lhe dares luz verde para avançar colocando-te a jeito para ele ir falar contigo e ele mesmo assim não fizer nenhuma jogada, esquece. Vai à tua vida. Ires lá falar com ele directamente vai criar uma situação que não é natural, com todos os problemas que isso acarreta.

Pequenos anotamentos finais:

-Na verdade se um homem não inicia a interacção contigo isso não se deve à sua timidez ou a ele ter dois pés esquerdos…deve-se antes à sua falta de motivação. Quando ele está mesmo, MESMO interessado ele arranja uma maneira de falar contigo. Mesmo que essa maneira seja infantil como enviar um amigo…

-Muitas vezes quando falo neste ponto do “passiva” e do “submissa” às mulheres elas torcem o nariz. É natural. Dá a ideia que estão a ser rebaixadas mas longe disso meninas...tudo não passa de uma questão biológica. As pessoas atribuíram uma conotação negativa à palavra “passivo” e é por isso que não te soa muito bem. Repara que quando um banco tem uma divida eles falam em “passivo” de X milhões…

Hoje em dia as mulheres são educadas para serem “activas” e “lideres com pulso de ferro”. Elas hoje encabeçam muitas empresas e estão habituadas a ser pró-activas e a tomar decisões que levam os negócios em frente. Elas sentem que os seus diplomas e educação lhes dão mais direitos do que “esperar que o telefone toque” e sabem que se fizerem isso na empresa delas vão à falência. Provavelmente elas têm razão…se estivermos a falar de trabalho. No que diz respeito às relações pessoais, não me parece.

O homem deve ser o líder, a mulher a liderada. Isso não faz dele nenhum herói, é apenas um papel que ele desempenha e em nenhum sentido tem mais valor que o papel da mulher. O valor é rigorosamente o mesmo. Um não existe sem o outro. Um rei só é rei se tiver súbditos para liderar. Sem súbditos ele não é rei e sem rei não existem súbditos.

-Há sempre uma boa razão para um homem não ir falar contigo. Raramente vale a pena ires lá esclarecê-la.

David Veríssimo

planeta.marte@portugalmail.pt ou planeta.venus@portugalmail.pt 

domingo, 5 de julho de 2009

Porque é que as pipocas no cinema são tão caras?

Encaixar pipocas num blog sobre Evolução Pessoal e Atracção pode parecer rebuscado mas na verdade faz todo o sentido.

Para me fazer entender melhor vamos ligar esta salganhada com alguns princípios de economia.

Porque será que nas discotecas, 9ml de licor beirão com 32 pedras de gelo custa 2.5€?

Não achas estranho? Eu não falo nos preços, estes preços são negócio e as discotecas têm todo o direito de os praticar. O que pode ser estranho é que…as pessoas pagam…e a pergunta que tem de se fazer é: Porquê? Porque é que pagam? Estão a morrer à sede? Alguém as obrigou? Não sabem o que fazer ao dinheiro?

Diz-me, importas-te que te ponham a mão no bolso?

É que eu importo…é um raio de um vicio que tenho.

Ok, na verdade acho que ninguém gosta que lhe façam isso não é? Então deve haver uma razão lógica para pagarem 2.5€ por um copo de pipocas e 3€ por um sumo de laranja certo?

Certo.

Oscar Wilde disse um dia “Aquele que conhece o preço de tudo não conhece o valor de nada” e ele tinha razão.

É que o preço das coisas não é, (nem nunca foi) definido pelo valor intrinseco que elas têm.

Existem pessoas que vendem tostas com a cara de jesus cristo ou garrafas de àgua (vazias) no ebay por uma maquia considerável…

Não querendo desprestigiar o mundo das torradas com imagens religiosas ou a industria das garrafas de plástico cheias de ar tenho que dizer que isto são coisas sem grande valor, que não valem uma única licitação. Se o preço das coisas fosse definido pelo valor que elas têm, era exactamente isso que acontecia. Então afinal o preço é definido pelo quê? Deixa-me responder com mais perguntas estranhas.

O que aconteceria ao preço da gasolina se de repente fossem descobertos mais 50 000 poços de petróleo em todo o mundo?

Bingo! Baixava.

Porquê? Porque passava a haver petróleo em abundância.

Portanto, um dos factores principais que determina o preço das coisas é aquilo a que os economistas chamam de “poder de escassez”combinado, claro, com a procura. (Por vezes basta que exista o 1º para o 2º ser atraído naturalmente como acontece no caso das tostas.)

E tu agora podes dizer “Ok, espertalhão mas o petróleo é um bem escasso ao contrário do licor beirão ou das pipocas!”

És um gajo perspicaz :) e tens toda a razão, o que não falta por aí é álcool e milho e podes comprá-los em diversas lojas sem teres de ir muito longe.

Excepto se isso te for impedido…como é o caso nas discotecas, cinemas e em muitos outros negócios com preços inflamados.

Olha o caso dos diamantes. Porque é que achas que os diamantes são muito valiosos? Porque são bonitinhos? Claro que não. São caros porque são raros. Se os diamantes pudessem ser plantados, eles valeriam menos que uma pedra da calçada. Repara:

Tanto o carvão como os diamantes são feitos de carbono mas o primeiro é barato e o segundo é muito caro pois é muito mais difícil de encontrar.

Quando começam a ser encontrados demasiados diamantes, as pessoas que detêm o monopólio da venda de diamantes agarram neles todos, metem 90% numa caixa forte e deixam os outros 10% ir para o mercado. Se eles não limitassem a entrada de diamantes no mercado o valor deles baixava drasticamente e eles perderiam biliões.

Ficamos assim a saber que as coisas ganham valor quando são naturalmente escassas ou quando se cria uma escassez artificial.

Mais.

Por vezes ouves os jornalistas dizer “Fulano tal desvalorizou a situação dizendo que bla bla bla”. Porquê? Porque quem valoriza ou desvaloriza algo ou alguém, são as próprias pessoas. Nada tem que ver com o valor em si das situações, objectos ou pessoas. Todo o ser humano tem exactamente o mesmo valor. Podemos colocar o Cristiano Ronaldo num patamar de alto valor mas tudo não passa de uma “verdade” em que resolvemos acreditar. O real valor dele mantém-se inalterado e é igual ao meu e ao teu valor.

Ficamos assim a saber que o simples facto de algo ser raro não significa necessariamente que tenha maior valor, é tudo uma ilusão criada por nós porque viemos de fábrica programados para fazer isso.

Ok, então agora passando isto para a área dos relacionamentos entre os sexos:

Existe alguma procura de parte a parte? Sim, muita. Mas…a mulher é escassa? Nem por isso. O homem é escasso? Nopes. Somos 6 biliões, salvo erro.

Ou seja, quem entender esta formula simples pára de inflacionar o valor das pessoas, como acontece por exemplo com os homens que julgam que as mulheres são escassas e ficam loucos se uma delas o rejeita.

Mas podemos tirar mais conclusões interessantes.

Uma vez que nem o homem nem a mulher são escassos (tal como o álcool e as pipocas) muitas pessoas fazem o que os cinemas e discotecas fazem: criam escassez artificial. A ideia é serem vistos como tendo maior valor, atraindo assim mais procura.

É por isso que muitas mulheres usam 2Kg de maquilhagem quando saem à noite e é por isso que muitos homens querem carros imponentes todos XPTO.

É fácil de ver que este é um plano que, a longo prazo, não resulta. Tu podes elevar o teu valor aos olhos das pessoas com métodos artificiais mas ninguém pode esconder o que é por muito tempo, excepto das pessoas que não interessam. Se és artificial, vais atrair pessoas artificiais.

Nunca serias capaz de criar uma ligação genuína com ninguém pois para isso é necessário que o teu “eu” verdadeiro consiga comunicar com o “eu” verdadeiro da outra pessoa.

Mostrar-se desinteressado é uma das formas mais usadas para criar valor onde ele não existe e atrair pessoas com baixa auto-estima.

Porque é que as pessoas que se sentem atraídas por quem as ignora, têm sempre baixa auto-estima? Bem, quando alguém ignora ou despreza, está a elevar o seu valor mas a pessoa com baixa auto-estima sente isso como uma perca de valor dela. É como aquela publicidade, salvo erro, da rádio popular, em que o gajo que lá comprava dizia “Eu é que não sou parvo!”. Aparentemente ele está a dizer que é inteligente porque compra naquela loja mas na verdade a mensagem subliminar que eles querem passar é “Se não compras na Rádio Popular é porque és parvo”. Ninguém gosta de ser parvo por isso as pessoas que não sabem o que são ou o que querem vão comprar à Rádio Popular para sentirem que não são parvas tal como as pessoas que têm baixa auto-estima, vão tentar repor o valor que julgam que tinham, indo atrás daquele que julgam que lho tirou. Este é o “oldest trick in the book” para os chamados “pick-up artists”. Isto é pura manipulação e garanto-te que resulta 99,9% das vezes.

Por isso muita gente sente-se atraída por quem as ignora ou que de alguma outra maneira vejam como “impossíveis de alcançar”.

É por isto que uma aliança no dedo anelar é capaz de te fazer mais atractivo e é também por isto que uma mulher tipo top-model, que trabalha numa discoteca e recebe 230 números de telefone por noite costuma responder com GRANDE intensidade a uma demonstração de desprezo.

Elas estão colocadas num ambiente que não as ajuda lá muito…parece um paradoxo dizer isto mas quando alguém é elogiado 100 vezes por minuto perde auto-estima. Ao levar tantos shots de validação e aumento de valor por minuto, a mulher chega a um ponto que já não consegue distinguir a realidade da ficção e isso deixa-a na dúvida, logo, insegura. Algumas escolhem acreditar na ficção para não ficarem inseguras e julgam-se autenticas Afrodites, ficando frias e arrogantes. É claro que isto não acontece com todas mas regra geral uma mulher muito bonita fisicamente transporta consigo uma espécie de maldição. Esta maldição faz com que dificilmente consiga saber se o homem está a dizer aquilo porque é a opinião dele ou porque quer levá-la para a cama, mais ou menos como acontece com as pessoas ricas. Esta maldição faz com que os homens não sejam sinceros com ela, aumentando as suas qualidades e valor para além do razoável e tentando manipula-la de muitas outras formas fazendo com que ela se mantenha num mundo de fantasia que cai aos pedaços quando encontra um homem que a despreze.

Mas este comportamento para além de muito comum, é transversal aos dois sexos. Para além disto, quando não há desafio fica tudo demasiado fácil. Nós os humanos tendemos a não dar valor ao que temos, só lhes damos valor quando o perdemos. Isto acontece porque a sensação de falta leva a um sentimento de escassez, o que por sua vez faz aumentar o valor de determinada coisa ou pessoa instantaneamente.

Todos estes problemas desaparecem se a pessoa tiver genuíno conhecimento de si própria e genuína auto-estima.

Muito mais haveria a dizer sobre a atribuição de valor. Por agora, acho que dá para teres uma ideia base.

David Veríssimo 

Todas as questões e sugestões têm valor:
planeta.marte@portugalmail.pt ou planeta.venus@portugalmail.pt

quarta-feira, 1 de julho de 2009

As you were!

Hoje vou falar sobre a crise internacional e sobre o caso Freeport. Acho que vão ser as duas horas e trinta mais porreiras da tua semana. Ora bem, o caso Freeport tem óbvias incongruências que relativizam as insondáveis vicissitudes do…Ah! Mentira :) Estava no gozo, podes limpar o suor da testa. Não vou falar sobre crise, Freeport ou sobre os gostos do Ronaldo. Hoje vou só publicar umas imagens divertidas. Porquê? Sei lá…apetece-me. Porque rir faz bem à saúde e porque no final das continhas todas feitas, pouco mais nos resta do que rirmo-nos da anedota que somos.

E sai uma rodada para a mesa do canto!

































David Veríssimo

planeta.marte@portugalmail.pt ou planeta.venus@portugalmail.pt