quarta-feira, 15 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Saúde - As bases
Aqui vão algumas das coisas que mais influenciam a tua saúde e porquê:
Volta na 4ª feira para mais 1 áudio fantástico!
Até lá, cuida da tua mente, respeita o teu corpo.
David Veríssimo
domingo, 15 de agosto de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Esquece tudo o que sabes sobre saúde
Saúde.
Ora aí está um tema tramado.
Volta daqui a alguns dias para me ouvires falar um pouco mais sobre este tema.
David Veríssimo
Pensa pela tua cabeça.
labirintotransparente@gmail.com
sábado, 22 de maio de 2010
O labirinto transparente
Criei também um e-mail único para onde deves passar a enviar todas as tuas dúvidas, sugestões, piadas de mau gosto e power-points explicando que o mundo vai acabar se eu não os reenviar para 453 pessoas até às 21:30h desse dia:
labirintotransparente@gmail.com.
Este será também o e-mail que deves adicionar no MSN se quiseres falar comigo directamente. Não que isso seja particularmente aconselhável...but still... :)
Espero com esta aproximação ganhar maior consciência das necessidades mais proeminentes das pessoas que estão em dificuldade nesta área especifica ou que pura e simplesmente querem trocar umas ideias. Travar conhecimento directo com pessoas que se movem na mesma direcção que eu. Basicamente I haven´t met you yet and i want to...
Aqui está alguém com que podes aprender uma data de coisas importantes. Mister Michael Bublé. Parece que o homem vai estar no pavilhão atlântico nos dias 2 e 3 de Novembro. Se não compras-te bilhete manda agora mesmo uma cabeçada na parede porque eles voaram em tempo record. Caso tenhas conseguido envia-mos por correio como sinal da tua infinita boa vontade e porque...dói-me a cabeça. :)
Ok, ok, não é preciso exaltares-te.
Porque é que precisas de conhecer melhor esta personagem?
Presta atenção à forma como as mulheres reagem a ele...
Ela até pode nem gostar de jazz mas duvido que o TIMBRE da voz dele não provoque ali estragos...o timbre da voz é de uma importância extrema. Eu não consigo exaltar suficientemente a importância de ter um timbre de voz certo usado no ritmo certo. É como ter um daqueles amuletos que literalmente hipnotizam as mulheres. Uma voz GRAVE, relaxada e poderosa vinda do estômago é viciante, aditiva e, acredites ou não, é o suficiente para provocar um orgasmo em certas mulheres.
Mas a voz não é tudo.
Presta bem atenção à forma como ele se move, como ele se veste. Vai ao google e procura imagens dele. As roupas são de que cor? Que tipo de combinações? Repara bem no cabelo, nas mãos, nas poses que escolhe, na barba. Repara no olhar...o que diz o olhar dele? O que transmite?
Que ideia geral transmitem todos estes aspectos?
Que tipo de energia envolve os seus concertos?
Porque é que está uma mulher na 1ª fila, em transe e a revirar os olhos?
Porque não vais lá falar com ela e descobrir?... ;)
domingo, 9 de maio de 2010
Como é que se cria intimidade?
Este blog promete "criação de relações intimas de excelência" mas para que uma relação intima seja de excelência é preciso saber primeiro o que é afinal uma relação INTIMA e como a criar.
Muitos homens ao ler o título deste post começaram já a esfregar as mãos de contentes.
“Porreiro, agora vou perder 10m da minha vida e este marmelo vai-me dizer exactamente como é que eu posso montar uma aura ‘plástica’ de intimidade com as mulheres.”
Eu realmente sou um mãos largas do caraças. :)
Só tenho uma pergunta: O que raio é uma aura plástica de intimidade? Isso come-se?...
Hmmm...
Há uns tempos um homem interessado nisto dos relacionamentos veio ter comigo e fez a pergunta clássica: “David, como é que eu faço para mostrar à moça X que tenho uma vida super-interessante e sou um gajo muita cool?”
Eu disse “Epá...torna a tua vida super-interessante e aprende a ser um gajo muita cool...”
Ele olhou para mim com ar desconfiado e voltou à carga:
“Pois tá bem...mas como é que eu faço para aparentar isso para ela?”
Eu disse “Não aparentes, sê.”
O que é que isto tem que ver com o post de hoje? Tudo.
A intimidade não pode ser forjada, contrafaccionada ou imitada. A intimidade é. Pura e simplesmente.
Ela pode ser criada e projectada sim mas nunca passará de uma cópia barata que nem um telemóvel da Mangsung ou uma T-Shirt da Reepock.
A intimidade tem de nascer espontaneamente como as ervas daninhas num canteiro de cebolas.
Um verdadeiro actor é aquele que deixa de actuar e se torna literalmente na personagem. Ele encarna-a de tal forma que, nem que seja só por momentos, ele passou a ser ela e ela passou a ser ele.
A única forma de a personagem ser correctamente representada é desaparecendo e fundindo-se com o representante e ambos deixarem de existir formando outra coisa qualquer.
A existência da personagem pressupõe a existência de alguém que a representa e a existência de um representante pressupõe falsidade porque quem representa actua, desempenha um papel, imita, ele não é simplesmente.
Por muito profissional que um actor seja e por muitas técnicas que domine ele não consegue dar vida a um personagem se realmente não a viver tal como não consegue criar intimidade pura, verdadeira e original se não a deixar nascer ao seu ritmo. Para isso ele tem colocar-se numa posição de vulnerabilidade e predispor-se a agir de modo a que isso aconteça.
Como? Já lá vamos.
Nunca te perguntas-te porque é que existem tantos actores que ao fazerem cenas íntimas num filme, ao terminar o dito ou mesmo durante a rodagem, começam a namorar e casam com a pessoa com quem contracenaram?
What’s goin’ on here?
À partida, se são actores, as cenas, íntimas ou não, não passarão de trabalho e se são profissionais, o que quer que tenham representado foi apenas um trabalho para o qual foram pagos e é suposto distinguirem a vida real das deixas e movimentos decorados com afinco.
Então porque as cenas rodadas os afectam?
Simples, porque as cenas foram genuínas.
Porquê?
Porque essa é a única forma de fazer passar o sentimento de genuína intimidade que o realizador lhes pediu. Eles não conseguem aparentá-lo e seguir com as suas vidas sem se envolverem porque, (não sei se já disse) a intimidade NÃO PODE SER FALSIFICADA.
É por isso que tantos actores que se envolvem numa tórrida novela de amor acabam por casar e é por isso que tantos actores que desempenham papéis tristes e melancólicos entram (continuam) em depressão depois de receberem o cachet.
Sendo então o mais específico possível na resposta à questão do título:
A intimidade cria-se como se cria tudo o que precisas de criar no teu caminho de evolução: Sendo honesto, sincero e 100% transparente contigo e com quem quer que seja que interajas.
Se fores 1mm desonesto ou mentiroso com a tua parceira, podes correr 1001 mulheres e nunca conhecer a verdadeira intimidade.
Sem intimidade não há cumplicidade e se lês-te a sondagem que fiz sabes que as mulheres dão nota 10 (de 0 a 10) a uma relação cúmplice.
Isto significa contar-lhe TUDO sobre a tua vida sem floreados e imprecisões. Tudo o que ela queira saber. Sem excepção. Precisam de contar a história de vida de cada um e demorar pelo menos 3h (cada um). Se queres criar intimidade com a tua namorada/esposa precisas de “perder” pelo menos mais meia-hora a falar sobre todas as namoradas que tiveste antes dela, o que fazias com elas, quando, onde, porquê e qual era a temperatura da sala na altura. Quais os teus medos e os teus defeitos. O que achas da melhor amiga dela e o que te passa pela cabeça quando a vês. Absolutamente tudo. Precisas de pedir-lhe que te oiça sem interromper durante 30m em que explicas o que adoras nela e em que sentido te sentes grato por ela ser assim. Deves também explicar o que detestas nela e em que medida isso te irrita. A seguir é a tua vez de ficar calado durante meia-hora.
“Não tens nada que ver com isso” ou “Não é da tua conta” é algo que pura e simplesmente não existe numa relação de intimidade.
Para criar intimidade precisas de retirar todas as incógnitas que estão entre vocês porque quanto menos tralha inútil houver aí mais fácil é de chegar junto.
Faz sentido?
Dificilmente te poderás aproximar de alguém que está separado de ti por um abismo de incertezas e um camião TIR atravessado.
Intimidade implica proximidade.
Haverá muitas pessoas que te dirão exactamente o contrário do que estás a ler neste momento. Nomeadamente os auto-proclamados ADEs (Artistas Do Engate) que dormem com 527 mulheres por noite e têm perfumes de hormonas com sabor a frutos-silvestres. Eles dir-te-ão que precisas de “manter o mistério” e NUNCA responder directamente às questões dela...que deves dizer algo completamente fora do contexto e a seguir dizer exactamente o contrário para as deixar confusas. Eles sabem que um coelho desorientado acaba por vir de encontro ao caçador. Eles dir-te-ão que se ela te perguntar a idade tu deves responder uma bacorada qualquer ou nem responder de todo. Dir-te-ão que se ela te perguntar que carro conduzes deves dizer “Uma furgoneta de caixa aberta de 1525”.
Sinceramente não há nada de errado nestas respostas, eu próprio uso e abuso delas, o problema põe-se no “NUNCA”.
Dizer bacoradas às mulheres só numa de “just for fun” é o melhor sentimento do mundo mas se só dizes bacoradas e nunca consegues ser directo e honesto porque és inseguro ou porque queres que ela pense que tu és o rei da macacada (que, basicamente, é o mesmo) então tens um problema.
Confundir ou manter as mulheres na ignorância só vai trazer-te mulheres atordoadas e separadas de ti por quilómetros e quilómetros de dúvidas e medos.
A única razão porque quererias que uma mulher não te conhecesse seria se não estivesses seguro do que tens para oferecer.
O que, por si, não tem mal nenhum...ninguém nasce ensinado.
Se és inseguro e achas que não tens as qualidades necessárias para atrair uma mulher fixe, no problem, o que tens de fazer é simplesmente aprender essas qualidades.
É claro que manter a mulher abananada sem saber muito bem o que pensar de ti e sem ver claramente quem tu és é muito mais fácil e divertido...
Faço-me entender?
É crucial que compreendas esta pequena diferença de pensamento: Manter as pessoas na dúvida e criar uma aura de mistério é muito mais atraente do que ser perfeitamente transparente, é um facto. O que se passa é que as relações resultantes daí são relações superficiais e fúteis que nunca passarão da cepa torta porque vivem exclusivamente da atracção que o mistério cria e não de um conhecimento e de um envolvimento profundo com o outro.
A mais bela representação nasce quando personagem e actor se fundem um no outro tal como a verdadeira intimidade nasce quando o homem e a mulher se tornam 1 só...sem nada que se interponha entre eles, sem medo do que o outro possa pensar se souber isto ou aquilo. Numa relação íntima esse medo não existe porque numa relação íntima não existe “o outro”, não existe o “Eu” e o “Ela” apenas o “Nós”.
Dizer-lhe a verdade sem espinhas assusta-te...eu sei. Só de pensares nalgumas das coisas que terias de dizer se começasses a ser verdadeiramente honesto com elas fazem-te sentir uma ansiedade sem par.
A verdade é sempre difícil de dizer e de ouvir. As pessoas têm medo de morrer por dizerem a verdade. Isto pode ser assustador se nos esquecermos que costuma morrer-se sim mas por dizerem a mentira.
Espera...
Pensando bem, há algo em ti que morre se disseres a verdade sim...
A IMAGEM QUE TENS DE TI.
A imagem bonitinha que crias-te na tua mente e que julgas que é quem tu és, morre sim.
A projecção do macho man que nunca se engana e raramente tem dúvidas morre sim.
E para que precisas tu disso?
Para engatar miúdas desorientadas que nunca chegarão a conhecer-te e com as quais criarás uma relação intima “plástica” para mostrar aos amigos da caça?
Fuck that shit!
Se queres relacionares-te com uma dúzia de mulheres fixe! Não vejo qualquer tipo de inconveniente nessa atitude. Desde que lhes digas a verdade...
Seres monógamo ou polígamo pouco ou nada interfere na criação de uma relação intima de qualidade. Dizer a verdade já é outra história...
Se andas com meia-dúzia de malucas mas todas elas têm conhecimento umas das outras porreiro! Eu não estou aqui para te dizer como deves conduzir a tua vida eu estou aqui para te dizer que quanto menos problemas tiveres em partilhar a informação com a(s) tua(s) parceira(s) mais hipóteses tens de criar uma poderosa e intima relação.
“Sozinho, qualquer homem é sincero; é quando aparece uma segunda pessoa que começa a hipocrisia” – Ralph W. Emerson
David Veríssimo
sábado, 1 de maio de 2010
O 1º ano - A importância do fim
1 ano de coragem e desafios, 1 ano de medos e incertezas.
1 ano em que aprendi e evoluí mais do que nunca, 1 ano em que tentei ajudar o maior número de pessoas possível. 1 ano em que aprendi a saber o que quero dizer, como, quando, porquê e a quem. Encontrei pessoas com FOME DE VERDADE, que quiseram aprender e encontrei pessoas que me ensinaram o que aprenderam.
À boa moda beirã, A TODOS UM GRANDE BEM-HAJA.
Thank you, obrigado, arigato.
Mesmo os que leram e nunca mais voltaram, mesmo os que não concordaram.
Estou grato a todas as pessoas que de uma forma ou de outra tocaram ou foram tocadas pela energia do guerreiro da luz. Nem eu nem eles conseguiremos algum dia quantificar o valor acrescido que inundou as nossas vidas por esse simples e aparentemente inócuo acontecimento.
365 dias que foram tudo menos indiferentes na minha vida.
Estou certo que não chateei, magoei ou inspirei suficientes pessoas. As minhas desculpas. Vou tentar ser mais directo, ordinário e descabido daqui em diante.
Estou certo de que não me expus ou desafiei o suficiente mas sei que, as vezes que o fiz, em grande parte o devo a este blog.
Não estou completamente certo de querer fazer isto durante muito mais tempo mas sei com 100% de certeza que continuarei a fazê-lo enquanto isso me envergonhar e amedrontar.
Muito embora tenha hoje em dia 1/10 do tempo que tinha quando tudo começou (se bem que por um lado isso é óptimo :) prometo que nunca escreverei algo sem ter algo importante para te dizer.
E agora que falo nisso...há algo muito importante que tens de saber sobre o começo deste blog.
De entre tudo o que fiz para começá-lo, uma dessas coisas realmente determinou o inicio.
Porque sabes tão bem como eu que é fácil adiar. E foi isso que eu fiz durante bastante tempo.
Nós temos esta estranha tendência para adiarmos o nosso sucesso e a nossa felicidade até ao limite máximo que conseguirmos. Nós morremos de medo de ser bem sucedidos.
Decidir ser bem sucedido, saudável e feliz é incomparavelmente mais difícil do que percorrer o caminho que tens de percorrer para o ser.
As histórias sobre o caminho são horríveis e metem histórias de monstros de 7 cabeças mas quando decides levantar o rabo e dar o primeiro passo elas esfumam-se no ar.
É muito mais fácil deixares-te envolver pela mediocridade.
Teria sido muito mais fácil para mim simplesmente não ter começado o blog. Não me expunha a mim e à minha vida pessoal, não tinha comprado esta obrigatoriedade de escrever, não tinha necessidade de me colocar constantemente num estado de energia que me permita fazê-lo decentemente, não tinha “perdido” horas e horas em frente do Word a escrever para sabe-se lá quem...sei lá eu se a página não se perde na imensidão da blogosfera ou se, não se perdendo, é realmente útil a alguém.
É preciso ultrapassar um sem fim de dificuldades e dúvidas para atingir um bem maior que não será visto assim até que o atinjamos.
Mas o que foi então que determinou eu hoje estar aqui a escrever?
O que determinou o inicio foi o fim.
Em muitos casos o que determina o fim é o inicio mas neste foi ao contrário.
Confuso?
Neste eu precisei de definir um fim para dar inicio a algo.
Mais especificamente, tive de fazer um plano com uma DATA LIMITE.
Estabelecer um fim, um objectivo uma meta.
Quando alguém faz uma casa, por exemplo, antes tem de ser feito um projecto e normalmente é lançada uma data para a finalização da dita.
É uma ideia lógica que vês acontecer com regularidade.
Mas então porque não a aplicas aos teus próprios projectos de vida?
Como esperas cortar uma meta que não existe numa pista não demarcada?
Queres uma ajuda? Não cortas.
Já imaginas-te o que aconteceria nos jogos olímpicos? Os atletas eram alinhados num descampado e, ao premir do gatilho, corriam alvoraçados em todas as direcções...
Nenhuma direcção era a correcta mas também ninguém podia dizer que fosse a errada porque em boa verdade, ninguém saberia dizer qual era a meta, onde se encontrava e como se chegava até lá.
Sem saber qual o objectivo de tal correria o público podia aplaudir na mesma o esforço dos participantes mas ia acabar por cansar-se ou ia aplaudir até ao fim dos tempos porque uma corrida sem meta é uma corrida sem fim.
A única força que poderia mover os participantes seria a fé. E não há nada de errado em ter fé mas mesmo assim não passariam de atletas convictamente desorientados.
Se não cortas a meta porque ela não existe, não podes festejar efusivamente o acontecimento e, principalmente, não podes saber qual a distância que te separa dela.
Este blog existe por foi traçado um plano para chegar a uma meta. A meta era dia 1 de Maio do ano passado e foi cortada como planeado.
Planeei o acontecimento com 1 mês de antecedência mas a 2 dias da meta não tinha o nome, não tinha o post nem a certeza de ter conhecimentos suficientes para o sustentar. A única coisa que eu tinha mesmo era o foco no dia que tinha traçado e um medo terrível de o conseguir alcançar.
Se, das coisas que eu tinha na altura, tirares o foco no dia 1 de Maio de 2009, fica apenas o medo.
Apenas com o medo ou a dúvida, eu ia certamente adiar o trabalho.
Tinha todas as razões lógicas para o fazer. O meu cérebro já se tinha encarregado de gerar 1001 desculpas aceitáveis para a minha eventual incompetência.
Mas não foi isso que fiz porque mantive o foco na meta.
Cheguei à meta porque a criei.
Não cheguei com as sapatilhas XPTO que diminuem a resistência ao vento nem o meu coração em repouso batia 12 vezes por minuto mas hey! Cheguei! Quantas pessoas 1000 vezes mais preparadas que eu não chegaram pura e simplesmente porque não sabiam onde queriam chegar?
Criar um blog pode não parecer assim tão assustador mas enquadra as coisas em outras áreas da tua vida.
Quanto queres ganhar por mês? 500€? 1000€ 100.000€? 101.000€ com 43 cêntimos?
Qual é EXACTAMENTE o teu objectivo nesse campo especifico?
O que vais fazer para o atingir?
Que peso corporal queres ter? Tirando o foco nos 500kg que julgas que tens a mais e colocando-o no que queres vir a ter, qual é a forma que vais usar para que isso seja uma realidade na tua vida?
Ou vais continuar a adiar e a aceitar as desculpas esfarrapadas que o teu cérebro amavelmente te cede?
Que tipo de pessoas queres que estejam na tua vida a privar contigo? Que tipo de amigos, inimigos, namorada/mulher, cães, gatos, pardais, koalas e micróbios patogénicos queres consciente e decididamente ter na tua vida?
E se parasses agora uns minutos para escrever isso?
Bem...tens sempre a possibilidade de adiar... :)
Ok, vou finalizar dizendo que brevemente haverá mudanças por aqui. Vou arranjar maneira de estar mais perto dos leitores e talvez haja uma mudança radical no blog em si. Provavelmente um destes dias vais ter oportunidade de ouvir a minha voz num post áudio entre mais algumas surpresas.
Um forte abraço a todos os leitores do blog e um Xi-Coração (a versão feminina do abraço :) a todas as leitoras.
Espero poder e conseguir contribuir para uma versão melhorada de ti e espero que possas descaradamente fazer-me o mesmo.
Live for the moment!
David Veríssimo
sábado, 24 de abril de 2010
Responsavelmente Saudável
De acordo com a psicóloga americana Louise Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.
“Epá, alto e para o baile! Mas eu não pedi para ter asma ou rinite alérgica!”
Certo. Conscientemente não fizeste, mas isso não significa que não o tenhas pedido...
Continuando na senda do parafraseamento Carolyne Miss disse um dia “A sua biografia transforma-se na sua biologia”.
Este tipos de afirmações vão de encontro a uma das pedras basilares deste blog e da evolução pessoal: responsabilidade.
TUDO na tua vida é definido pela responsabilidade que tomas ou deixas de tomar. És tu que, em última instância tens o poder de DECIDIR se passas no curso de engenharia ou não tal como és tu que em última instância decides se tens ou não rinite alérgica ou até se és podre de rico ou pobre.
Podes achar que ninguém quer viver na rua a mendigar mas, se fores perguntar, a maioria dos mendigos em Lisboa, por exemplo, não sairá dali por vontade própria...e os que querem mesmo sair não estão dispostos a mudar a sua forma de estar na vida, e que, os levou até lá.
Podes achar que ninguém quer ter rinite alérgica mas se fores perguntar a pessoas que sofram dela vais notar padrões...talvez elas não admitam esses padrões mas eles estão lá, caso contrário não sofreriam da doença.
Tudo o que se passa no nosso corpo, passa-se em concordância com a nossa mente. O teu corpo está intimamente ligado com a tua mente e o 1º só adoece se o 2º estiver desequilibrado.
Ninguém que viva a vida sem medo e emoções reprimidas (mente) tem rinite alérgica (corpo).
Se me apresentares uma pessoa com rinite alérgica que diga que é feliz e está em paz com a sua vida eu apresento-te um(a) mentiroso/a.
Se espirramos é porque algo nos irrita. Sejam os ácaros do pó, o pólen ou os pêlos da Cheta.
O corpo toma como hostil seja o que for que o irrite e expulsa-o com veemência usando a agressividade reprimida. A agressividade, como sabes, está sempre subjacente ao medo e nós ao “lutarmos” contra o que nos irrita esperamos ver-nos livres do nosso medo inconsciente e da sua companheira agressividade.
Mas o nosso medo não é despoletado pela substância a que escolhemos ficar alérgicos. Essa substância é, tão-somente, a sua representadora no nosso inconsciente. O que significa que aquilo a que somos alérgicos varia consoante aquilo que tememos.
Quem espirra frequentemente tem de aprender a amar o que teme. Quando isso acontecer a doença que parecia fugir ao seu controlo desaparece como que por magia...
Não é magia, é responsabilidade.
Tudo o que tu aches que não pode ser controlado por ti, pode.
No exemplo da rinite alérgica a pessoa pode pensar que o que causa a doença é o pólen, o pó ou o que quer que seja mas essa é uma perspectiva errada das coisas e é essa perspectiva errada que faz a pessoa achar que não tem direito de escolher ter ou não a doença.
A culpa não é dos pêlos da gata dela nem de uma estação tão bonita e maravilhosa como a Primavera, a culpa é DELA. A doença nasceu devido à SUA má interpretação da realidade. E a interpretação da realidade é criada por ela própria não por factores externos a ela.
Mesmo as coisas mais absurdas e que vês como totalmente fora do teu controlo como as doenças podem ser controladas por ti. Quando pensares o contrário faz a ti próprio a seguinte questão:
De que forma o meu comportamento e as minhas escolhas estão a afectar esta realidade que vejo?
Se responderes honestamente a esta questão vais sempre chegar à conclusão que o que está a acontecer se deve única e exclusivamente às tuas escolhas.
Nós somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo, logo na nossa vida.
Escolher ser saudável é difícil porque nos obriga a olhar para dentro.
Nós estamos habituados a escolher o caminho fácil e se algo acontece de mau culpamos apressadamente os outros.
Culpamos o árbitro porque montou claramente um complô contra a nossa equipa, culpamos o patrão porque é um mal-educado de merda e não nos paga o que acha que merecemos, culpamos o S. Pedro porque hoje está a chover e culpamos a nossa sorte porque não ganhámos o totoloto esta semana.
Culpamos tudo e todos menos a nós próprios.
Tiramos a chuva do capote.
Mas um capote sem chuva não serve para nada.
Um barco está seguro no porto mas não é para isso que ele serve.
Assumir a responsabilidade é difícil.
Achar uma carteira na rua com 15.000€ e entregá-la ao dono é uma merda do caraças...começas logo a pensar o que podias fazer com o dinheiro e a encher a tua mente de justificações aceitáveis para guardares sorrateiramente o montante.
Deixa-me dizer-te que o que ganhas em valor monetário perdes em integridade.
E deixa-me dizer-te mais...
O facto de seres não íntegro vai fazer-te gastar 60.000€.
Isto até podia ser uma frase feita não fosse o simples facto de poder ser confirmada todos os dias da tua vida com toda a gente que conheces.
Sempre que adoeces necessitas de te perguntar: A quem precisas de perdoar? O que precisas de parar de temer? A quem precisas de amar mais?
Todas as doenças sem excepção são aniquiladas por uma corrente incomportável da energia do amor.
Se descobrires que a tua mulher te engana, chamar “porco imundo” ao sacana que a deslustrou enquanto engendras um plano maquiavélico de vingança durante anos a fio não vai resolver a raiz do problema, vai agravá-la.
Embora mais difícil, talvez seja também mais proveitoso questionares-te sobre o que poderás ter contribuído para ganhar um par de chifres.
Estavas muito tempo ausente? Eras agressivo para ela? Desrespeitava-la de algum modo?
Repara que mesmo que tenhas sido um marido extremoso, mereças ganhar o prémio nobel das relações e nenhuma das situações acima descritas se verifique, a culpa continua a ser tua. Lamento.
Porquê?
Porque foste tu que escolheste uma mulher sem integridade que não é honesta o suficiente para terminar uma relação que não lhe agrada antes de se encavalitar nalgum boémias.
Foi ela que te traiu sim, mas foste tu que a deixas-te entrar na tua vida mesmo depois de todos os sinais que ela tem, obrigatoriamente de te ter dado, de falta de honestidade.
Conclusão: Nas relações tal como na saúde e em muitas outras áreas inimagináveis para ti, és tu que comandas o mar em que navega o teu barco. Mesmo que não tenhas consciência disso.
Na minha opinião, a saúde particularmente, é uma das áreas em que mais ignorância generalizada existe e escreverei sobre a matéria assim que possa. Pela informação que aprendi e tenho a transmitir, tenho a certeza que será um dos posts mais excêntricos que alguma vez fiz! YEAH :) Nem outra coisa seria de esperar. De tal forma era eu ignorante que a 1ª vez que me foram ditas algumas das informações pensei em comprar um colete-de-forças à pessoa...
Este desconhecimento é muito devido ao facto de a referida área ser, (a seguir à guerra) a que mais lucro providência a senhores devidamente engravatados que controlam e filtram a informação que é dita ao público. Mas como já deves ter reparado, a verdadeira culpa não é deles, é tua.
A seguir, segue uma lista de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Talvez seja interessante reflectir sobre o seu relacionamento com a causa apresentada:
DOENÇAS / CAUSAS
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CANCRO: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÓNIA: Medo, culpa.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional, raiva reprimida. Culpa, crença em perseguição.
PROBLEMAS DE RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Envia-me as tuas dúvidas para:
planeta.marte@portugalmail.pt ou planeta.venus@portugalmail.pt
David Veríssimo
sexta-feira, 2 de abril de 2010
O lado escondido de todas as coisas
Steven Levitt e Stephen J. Dubner são os autores de um magnífico livro sobre economia e, na minha opinião, sobre as relações. Talvez não fosse intenção deles falar sobre este tema e talvez não estejas a entender o que tem o cú que ver com as calças, mas eu acho que um tema está intimamente relacionado com o outro.
Porquê?
Muito simplesmente porque a razão que leva alguém a conseguir vender um carro usado tendo lucro com isso, é a mesma que leva alguém a conseguir “vender-se” ao sexo oposto, tendo uma relação com isso.
As bases são as mesmas.
Se não sabes patavina de relacionamentos mas és barra a economia sugiro que retires expressões como “Lucro”, “Técnicas de venda”, “Empresa/País” e as substituas por “Relacionamento”, “Apresentação”, “Mulher/Homem” e por aí fora. Vais notar que o livro de economia que compras-te, subitamente se transforma numa bíblia do Dr. Phill. :)
As pipocas no cinema são caras mas isso não tem que ver com o valor da pipoca nem com o seu sabor, nem com trabalho que elas dão a arranjar ou a aquecer. Tem que ver com o cinema.
Se esta ideia pode ser fácil de entender falando de pipocas, ao meter pessoas ao barulho a coisa fica mais difícil de engolir...
As mulheres caem aos pés do Cristiano Ronaldo mas isso não tem que ver com o seu valor, o seu físico ou o seu bom jogo de bola. Nem pensar nisso.
Físicos como o do Cristiano há-os aos milhões. Tão bons a jogar à bola como ele, são ás centenas.
As mulheres tinham orgasmos a ver filmes do James Dean mas isso não tem que ver ABSOLUTAMENTE NADA com o James Dean. Nada. Zero. Niente. Rien.
Nem com o Brad Pitt, nem com o Clooney nem com nenhum deles. Não foi o que eles fizeram que os tornou atractivos. Se isto não fosse verdade não estariam anos no anonimato como estiveram e principalmente não seriam subitamente venerados como o foram.
O que leva um produto a ser vendido por mais ou menos dinheiro nunca foi nem será o seu valor intrínseco. É antes o que as pessoas DECIDEM ser o seu valor intrínseco (mesmo que sejam obrigadas a isso).
A mesma coisa se passa com os relacionamentos. Se consciente ou inconscientemente aumentares o teu valor intrínseco aos olhos do sexo oposto vais ter carrradas e carradas de admiradores(as). Não importa o teu físico, não importa se não tens dinheiro para mandar cantar um cego, não importa a forma estranha como falas. Nada disso importa. Só importa o que as outras pessoas decidiram ser o teu valor.
Para um coleccionador de selos 2 centímetros quadrados de papel podem valer o meu ordenado deste mês, para mim nem o ordenado de uma hora.
O valor do selo mudou? Claro que não! Mudou o valor que eu lhe dou em comparação com o que o coleccionador de selos lhe dá.
Qual é o valor correcto então? O meu ou o dele?
Nenhum.
Não existe valor correcto ou incorrecto, existe simplesmente valor.
São as pessoas que o aumentam ou diminuem consoante é do seu interesse ou não.
O que não falta por aí são Cristianos Ronaldos e James Deans.
Esta é a razão porque INDEPENDENTEMENTE do que tenhas para vender podes ser bem sucedido a fazê-lo. Basta conseguires aumentar-lhe o valor percepcionado.
O produto pode ser do pior que há mas se as pessoas o virem como tendo grande valor vais ter dificuldade em satisfazer a procura.
Porque é que os restaurantes dos aeroportos servem tão mal as pessoas e levam um preço tão elevado? E porque é que nunca lhes falta clientela mesmo assim? Porque é que as bombas de gasolina das auto-estradas têm sempre preços mais caros que as bombas da cidade e ainda obrigam o cliente a trabalhar?
Pensa lá bem porquê.
Qualidade de serviço? Valor? Nem por isso...
Ok, então o que eu estou a querer dizer é que a tua qualidade como ser humano praticamente não tem influência no quão atractivo tu és?
É. É precisamente isso que eu estou a dizer. Estaria a mentir e a ser hipócrita se dissesse o contrário.
Mas quero dizer mais ainda:
O facto de tu atraíres muita gente do sexo oposto não quer dizer absolutamente nada. A única coisa que diz é que tu és muito atractivo para o sexo oposto.
E, caso ainda não tenhas percebido, isso não é necessariamente bom...
Quantidade não é qualidade.
Quantidade é demasiado fácil de obter.
Os trabalhadores de uma tasca podem trabalhar que nem escravos o dia todo e no fim do dia rejubilarem, suados, sujos e cansados por terem batido o record de vendas de bifanas e terem um aumento de 5% carinhosamente oferecido pelo patrão enquanto os cozinheiros de um restaurante de luxo podem servir meia dúzia de refeições e antes de meio-dia de trabalho já terem recebido o tal ordenado só em gorjetas.
Faço-me entender?
As bifanas têm menos valor que um Timpano Italian Chophouse aux champignon?
Não, não têm. Têm exactamente o mesmo valor, simplesmente são percepcionadas como tendo menos pela generalidade das pessoas.
Se procuras quantidade, faz o que os pick-up gurus ensinam e garanto-te que vais tê-la. Mas depois não te queixes se a(s) pessoa(s) com quem estás não é propriamente íntegra ou contribui de forma positiva para a tua vida.
Se procuras qualidade usa a informação deste livro para teu conhecimento de como as coisas funcionam, e aplica os conceitos justos mas não te sintas na obrigação de usar o que for manipulador.
Normalmente esse é um problema para os guerreiros da luz. Saber como as coisas funcionam dá-lhes a possibilidade de viciar o sistema. Os que evoluem são sempre os que escolhem ser honestos mesmo na posse dessa informação.
Um livro a ter em conta FREAKONOMICS:
O que é que os lutadores de sumo e os professores têm em comum?
O que é que o Ku Klux Klan e um grupo de agentes imobiliários têm em comum?
Porque é que os traficantes de droga ainda vivem na casa dos pais?
A resposta a esta e outras questões pertinentes vais encontra-las lá.
Depois de ler este livro li um outro que também podes dar uma vista de olhos.
O ECONOMISTA DISFARÇADO de Tim Harford
Quanto custa um café para os preocupados e quanto custa para os despreocupados?
Porque existe essa diferença?
Porque é que os seguros de saúde são péssimos negócios?
Porque é que os carros usados são pêssegos e limões?
Como vender uma casa de 200.000€ por 2.000€? :)
Podes não ter interesse no assunto pelo prisma puramente económico mas troca as palavras certas e vais ler um livro completamente diferente...
Para mais questões parvas: planeta.marte@portugalmail.pt ou planeta.venus@portugalmail.pt
David Veríssimo