Para inicio de conversa vou dizer que a linguagem corporal é, sem sombra de dúvida, um dos temas mais interessantes e úteis que podes aprender em toda a tua vida. Há uma grande ignorância no que diz respeito a este tema porque embora todo o mundo faça uso dele diariamente, fazem-no inconscientemente. Ilustrativo desta realidade é o facto de apenas termos começado a investigar verdadeiramente esta linguagem ancestral há uns míseros 50 anos…Aprender sobre este tema ímpar, é mais ou menos como ter estado toda vida fechado numa cela e de repente começar a notar que não há guardas nas redondezas e que inclusivamente a cela é feita de papelão. Ler um texto de alguém que conheça bem o tema é estar naquilo a que eu chamo de um “constante estado de EUREKA!”, por isso se chegares ao fim do grupo de 2 ou 3 posts que vou colocar sobre este tema com a sensação de “no big deal” isso só pode significar duas coisas:
1.º Tu não percebes-te patavina do que eu escrevi. (Shame on you…)
2.º Eu não percebo patavina do que escrevi. (Adiante, adiante)
A maioria das pessoas continua a acreditar que a fala é a nossa principal forma de comunicação mas, na verdade, ela só faz parte do nosso repertório comunicacional, do ponto de vista evolutivo, há pouco tempo sendo fundamentalmente usada para transmitir factos e dados.
A capacidade para ler as atitudes e pensamentos de uma pessoa através do respectivo comportamento foi o sistema de comunicação original utilizado pelos animais e pelos seres humanos durante biliões de anos antes da linguagem falada se ter desenvolvido. Em grande parte das vezes, a vida dos nossos antepassados dependia do facto de eles serem ou não exímios nesta capacidade. Hoje em dia, o facto de já não ser tanto assim e o facto de terem aparecido as palavras, distraíram-nos do que realmente importa.
Seja como for, apesar de dar-mos muito mais importância ao que é dito, continuamos a reconhecer a importância da linguagem do corpo quando falamos:
“Começa com o pé direito”; “Tira esse peso de cima dos ombros”; “Não lhe mostres os dentes”; “vou debruçar-me sobre o assunto” ou “aquela acusação foi difícil de engolir” são tudo frases que demonstram que lá no fundo até sabemos que a linguagem corporal é importante simplesmente estamos mal habituados.
Na verdade, foi provado por intermédio de inúmeros estudos de interacções entre pessoas de todas as raças e credos que numa mensagem, o impacto verbal não ultrapassa os 7% enquanto que a linguagem não verbal representa nada mais nada menos que 93% (Sendo que 38% se deve ao tom de voz, inflexões e outros sons).
Portanto, a primeira ideia a reter é:
A linguagem corporal é MUITO mais eficaz a comunicar do que a verbal. Chega a ser ridículo comparar uma com a outra.
Outra coisa importante que deves saber se és homem é que as mulheres são magníficas leitoras de linguagem corporal (logo, respondem com muito mais intensidade). Elas possuem entre 14 e 16 áreas do cérebro consagradas à avaliação do comportamento dos outros enquanto que o congénere masculino tem entre 4 a 6.
Na mostra de filmes mudos, 90% das dinâmicas não verbais são entendidas pelas mulheres enquanto que os homens assimilam apenas 40% das situações mostradas. Isto é particularmente evidente nas mulheres que criaram filhos pois nos primeiros anos a mãe precisa de se basear de forma quase exclusiva no canal não verbal do seu filho. Devido a esta capacidade as mulheres são, por exemplo, melhores negociadoras e mentem também com menos contradições não verbais o que faz com que raramente sejam apanhadas.
Este faro apurado explica porque é que da última vez que levas-te a tua namorada a jantar ela percebeu rapidamente o estado das pessoas que se encontravam no restaurante. Quem teve uma discussão recentemente, quem gosta de quem, se alguma das meninas ali presentes te lançou um olhar, e por aí fora.
Existem 3 pontos a ter em atenção se queres fazer uma leitura correcta:
1º Lê os gestos por grupos.
Normalmente quando se começa a aprender tem-se a tendência para interpretar os gestos de forma isolada mas isso é um erro. Um gesto isolado pode significar 1001 coisas diferentes por isso tens de o ler conjuntamente com os gestos que o precedem ou antecedem.
Este gesto significa “Óptimo” para os Ocidentais, “Um” para os Italianos, “Cinco” para os Japoneses e “Enfia lá isto!” para os Gregos.
Repara, na linguagem verbal, para formares uma frase que faça, gramaticalmente, sentido tens de ter geralmente 3 palavras. Pronome, verbo e adjectivo. Nota a frase “Eu vou comer”. Se alguém te disser “Vou comer”, “Eu comer“, ou mesmo só “comer”, talvez entendas o que ele te quer dizer mas muitas vezes vai acontecer que depois de o convidares para comer um bitoque ele vai acabar a frase e depois fica tipo “Vou comer aquela gaja”, “Eu? Comer? Nã.” ou “Comer agora não”.
2º Fica atento a incongruências.
Se estivesses a falar com um amigo e ele tivesse os braços cruzados (atitude defensiva) e o queixo para baixo (atitude crítica/hostil) enquanto dizia o quão aberto estava às ideias que lhe descreves-te, o que pensarias? Estaria a sua linguagem corporal de acordo com a sua linguagem verbal?
Quando as palavras e a linguagem corporal entram em conflito, as mulheres tendem a ignorar o que é dito por palavras.
3º Lê os gestos no contexto em que eles são feitos.
Nem sempre o cruzar de braços implica uma atitude defensiva. Se, por exemplo encontrasses esta senhora na rua
provavelmente percebias que ela estava simplesmente com frio.
Com este no entanto,
talvez devesses considerar que ele não ia muito à bola com o que estavas a dizer-lhe.
Fica atento a estas 3 regras pois interpretar mal os gestos é muito fácil. Alguém que dê um aperto de mão frouxo é imediatamente percepcionado como uma pessoa de personalidade fraca mas quem sabe se ele não tem a mão magoada ou se não sofre de artrite? Quem sabe se ele não é um cirurgião, um músico ou um artista qualquer uma vez que usa as mãos como instrumento de trabalho e prefere, em geral, dar um aperto de mão suave para proteger as ditas? As mulheres que usam mini-saias costumam sentar-se com as pernas firmemente cruzadas mas isso não significa necessariamente que ela seja pouco abordável, embora seja essa a ideia inicial que o gesto transmite. Se estás com uma mulher num ambiente escuro e as pupilas dela estão dilatadas, isso, por si só, dificilmente significa que ela se sente atraída por ti.
Todas estas situações são uma minoria mas mesmo assim é preciso levar em conta o efeito que certas restrições físicas, certas roupas ou certos ambientes podem exercer sobre os respectivos movimentos corporais. Como já sabes, é apenas o gesto isolado que te pode levar a ter uma percepção errada, se leres a “frase” toda vais confirmar ou desmentir o que o gesto inicial te comunicou.
Saber ler a linguagem corporal é como ter um polígrafo portátil. Quando falas com uma pessoa ligas o “bicho” e ao longo do seu discurso a agulha vai-te rabiscando o que ele quer MESMO dizer. Isto leva-nos a uma questão importante: É possível enganar este polígrafo portátil? A resposta base é NÃO. Não é possível. Mesmo que tu conseguisses, por intermédio de algum milagre, controlar conscientemente todos os gestos do teu corpo em todos os momentos, os micro-gestos que, não podem ser controlados conscientemente, iriam denunciar-te. Por exemplo, as palmas das mãos expostas estão associadas a honestidade, e qualquer pessoa pode facilmente habituar-se a falar com as palmas das mãos expostas, a questão é que se ele contasse uma alarvidade qualquer enquanto sorria e expunha as palmas das mãos talvez as pregas ao lado dos olhos não se mostrassem…talvez as suas pupilas se contraíssem…ou um dos cantos da boca, ou uma das sobrancelhas se levantasse…ou as mãos ficassem ligeiramente suadas…todos estes gestos e indicadores contradiriam as palmas das mãos expostas e o sorriso. Até porque muitos destes gestos são 100% inconscientes, logo, mais verdadeiros que as palmas ou o sorriso. Tu podes dizer que é muito difícil alguém reparar se ele tem as mãos suadas os se as suas pupilas estão contraídas mas geralmente também não precisa. O inconsciente do mentiroso comunica com o inconsciente da outra pessoa e ela embora sem conseguir explicar porquê, fica com uma estranha sensação de que algo não está certo naquele discurso…
Nenhum impostor consegue fingir por muito tempo. Quando tu queres controlar a força da água e tapas a ponta da canalização com cimento, garanto-te que a água vai arranjar outra maneira de sair…e bem mais ruidosa.
Hitler exterminou milhões judeus para compensar o facto de ser homossexual e de só ter um testículo.
Na 2ª parte deste post vou falar-te em coisas que nunca ninguém te tinha falado antes porque nunca ninguém repara nelas. Finalizo esta primeira parte sem ter entrado em grandes exemplos concretos para que possa agora desafiar-te a ir para a rua e tentares perceber o que a linguagem corporal das pessoas está a comunicar. Toma atenção a todos os pormenores e gestos. Os melhores sítios para ver a linguagem em acção são os sítios onde as pessoas se vejam “obrigadas” a interagir com frequência como os serviços públicos, eventos sociais, etc. Depois de leres o que tenho para te dizer vais conseguir ir para uma festa qualquer, sentares-te a um canto e divertires-te imenso simplesmente a observar todos os rituais de linguagem corporal das outras pessoas. É uma experiência fantástica, estares no meio de uma data de pessoas e seres o único a conseguir observar o que está ali mesmo, à frente de toda a gente!
Ah! E experimenta também ver televisão sem som. Tenta perceber quem é que manda em quem, qual é o papel das personagens, o que é que estão a sentir no momento. De vez em quando liga o som, para confirmares. Isto pode fazer maravilhas pelo teu domínio da leitura de linguagem corporal.
Lembra-te também que, a diferença entre um observador e alguém que só quer passar o tempo é uma caneta e um bloco de notas por isso mãos à obra.
David Veríssimo
1.º Tu não percebes-te patavina do que eu escrevi. (Shame on you…)
2.º Eu não percebo patavina do que escrevi. (Adiante, adiante)
A maioria das pessoas continua a acreditar que a fala é a nossa principal forma de comunicação mas, na verdade, ela só faz parte do nosso repertório comunicacional, do ponto de vista evolutivo, há pouco tempo sendo fundamentalmente usada para transmitir factos e dados.
A capacidade para ler as atitudes e pensamentos de uma pessoa através do respectivo comportamento foi o sistema de comunicação original utilizado pelos animais e pelos seres humanos durante biliões de anos antes da linguagem falada se ter desenvolvido. Em grande parte das vezes, a vida dos nossos antepassados dependia do facto de eles serem ou não exímios nesta capacidade. Hoje em dia, o facto de já não ser tanto assim e o facto de terem aparecido as palavras, distraíram-nos do que realmente importa.
Seja como for, apesar de dar-mos muito mais importância ao que é dito, continuamos a reconhecer a importância da linguagem do corpo quando falamos:
“Começa com o pé direito”; “Tira esse peso de cima dos ombros”; “Não lhe mostres os dentes”; “vou debruçar-me sobre o assunto” ou “aquela acusação foi difícil de engolir” são tudo frases que demonstram que lá no fundo até sabemos que a linguagem corporal é importante simplesmente estamos mal habituados.
Na verdade, foi provado por intermédio de inúmeros estudos de interacções entre pessoas de todas as raças e credos que numa mensagem, o impacto verbal não ultrapassa os 7% enquanto que a linguagem não verbal representa nada mais nada menos que 93% (Sendo que 38% se deve ao tom de voz, inflexões e outros sons).
Portanto, a primeira ideia a reter é:
A linguagem corporal é MUITO mais eficaz a comunicar do que a verbal. Chega a ser ridículo comparar uma com a outra.
Outra coisa importante que deves saber se és homem é que as mulheres são magníficas leitoras de linguagem corporal (logo, respondem com muito mais intensidade). Elas possuem entre 14 e 16 áreas do cérebro consagradas à avaliação do comportamento dos outros enquanto que o congénere masculino tem entre 4 a 6.
Na mostra de filmes mudos, 90% das dinâmicas não verbais são entendidas pelas mulheres enquanto que os homens assimilam apenas 40% das situações mostradas. Isto é particularmente evidente nas mulheres que criaram filhos pois nos primeiros anos a mãe precisa de se basear de forma quase exclusiva no canal não verbal do seu filho. Devido a esta capacidade as mulheres são, por exemplo, melhores negociadoras e mentem também com menos contradições não verbais o que faz com que raramente sejam apanhadas.
Este faro apurado explica porque é que da última vez que levas-te a tua namorada a jantar ela percebeu rapidamente o estado das pessoas que se encontravam no restaurante. Quem teve uma discussão recentemente, quem gosta de quem, se alguma das meninas ali presentes te lançou um olhar, e por aí fora.
Existem 3 pontos a ter em atenção se queres fazer uma leitura correcta:
1º Lê os gestos por grupos.
Normalmente quando se começa a aprender tem-se a tendência para interpretar os gestos de forma isolada mas isso é um erro. Um gesto isolado pode significar 1001 coisas diferentes por isso tens de o ler conjuntamente com os gestos que o precedem ou antecedem.
Este gesto significa “Óptimo” para os Ocidentais, “Um” para os Italianos, “Cinco” para os Japoneses e “Enfia lá isto!” para os Gregos.
Repara, na linguagem verbal, para formares uma frase que faça, gramaticalmente, sentido tens de ter geralmente 3 palavras. Pronome, verbo e adjectivo. Nota a frase “Eu vou comer”. Se alguém te disser “Vou comer”, “Eu comer“, ou mesmo só “comer”, talvez entendas o que ele te quer dizer mas muitas vezes vai acontecer que depois de o convidares para comer um bitoque ele vai acabar a frase e depois fica tipo “Vou comer aquela gaja”, “Eu? Comer? Nã.” ou “Comer agora não”.
2º Fica atento a incongruências.
Se estivesses a falar com um amigo e ele tivesse os braços cruzados (atitude defensiva) e o queixo para baixo (atitude crítica/hostil) enquanto dizia o quão aberto estava às ideias que lhe descreves-te, o que pensarias? Estaria a sua linguagem corporal de acordo com a sua linguagem verbal?
Quando as palavras e a linguagem corporal entram em conflito, as mulheres tendem a ignorar o que é dito por palavras.
3º Lê os gestos no contexto em que eles são feitos.
Nem sempre o cruzar de braços implica uma atitude defensiva. Se, por exemplo encontrasses esta senhora na rua
provavelmente percebias que ela estava simplesmente com frio.
Com este no entanto,
talvez devesses considerar que ele não ia muito à bola com o que estavas a dizer-lhe.
Fica atento a estas 3 regras pois interpretar mal os gestos é muito fácil. Alguém que dê um aperto de mão frouxo é imediatamente percepcionado como uma pessoa de personalidade fraca mas quem sabe se ele não tem a mão magoada ou se não sofre de artrite? Quem sabe se ele não é um cirurgião, um músico ou um artista qualquer uma vez que usa as mãos como instrumento de trabalho e prefere, em geral, dar um aperto de mão suave para proteger as ditas? As mulheres que usam mini-saias costumam sentar-se com as pernas firmemente cruzadas mas isso não significa necessariamente que ela seja pouco abordável, embora seja essa a ideia inicial que o gesto transmite. Se estás com uma mulher num ambiente escuro e as pupilas dela estão dilatadas, isso, por si só, dificilmente significa que ela se sente atraída por ti.
Todas estas situações são uma minoria mas mesmo assim é preciso levar em conta o efeito que certas restrições físicas, certas roupas ou certos ambientes podem exercer sobre os respectivos movimentos corporais. Como já sabes, é apenas o gesto isolado que te pode levar a ter uma percepção errada, se leres a “frase” toda vais confirmar ou desmentir o que o gesto inicial te comunicou.
Saber ler a linguagem corporal é como ter um polígrafo portátil. Quando falas com uma pessoa ligas o “bicho” e ao longo do seu discurso a agulha vai-te rabiscando o que ele quer MESMO dizer. Isto leva-nos a uma questão importante: É possível enganar este polígrafo portátil? A resposta base é NÃO. Não é possível. Mesmo que tu conseguisses, por intermédio de algum milagre, controlar conscientemente todos os gestos do teu corpo em todos os momentos, os micro-gestos que, não podem ser controlados conscientemente, iriam denunciar-te. Por exemplo, as palmas das mãos expostas estão associadas a honestidade, e qualquer pessoa pode facilmente habituar-se a falar com as palmas das mãos expostas, a questão é que se ele contasse uma alarvidade qualquer enquanto sorria e expunha as palmas das mãos talvez as pregas ao lado dos olhos não se mostrassem…talvez as suas pupilas se contraíssem…ou um dos cantos da boca, ou uma das sobrancelhas se levantasse…ou as mãos ficassem ligeiramente suadas…todos estes gestos e indicadores contradiriam as palmas das mãos expostas e o sorriso. Até porque muitos destes gestos são 100% inconscientes, logo, mais verdadeiros que as palmas ou o sorriso. Tu podes dizer que é muito difícil alguém reparar se ele tem as mãos suadas os se as suas pupilas estão contraídas mas geralmente também não precisa. O inconsciente do mentiroso comunica com o inconsciente da outra pessoa e ela embora sem conseguir explicar porquê, fica com uma estranha sensação de que algo não está certo naquele discurso…
Nenhum impostor consegue fingir por muito tempo. Quando tu queres controlar a força da água e tapas a ponta da canalização com cimento, garanto-te que a água vai arranjar outra maneira de sair…e bem mais ruidosa.
Hitler exterminou milhões judeus para compensar o facto de ser homossexual e de só ter um testículo.
Na 2ª parte deste post vou falar-te em coisas que nunca ninguém te tinha falado antes porque nunca ninguém repara nelas. Finalizo esta primeira parte sem ter entrado em grandes exemplos concretos para que possa agora desafiar-te a ir para a rua e tentares perceber o que a linguagem corporal das pessoas está a comunicar. Toma atenção a todos os pormenores e gestos. Os melhores sítios para ver a linguagem em acção são os sítios onde as pessoas se vejam “obrigadas” a interagir com frequência como os serviços públicos, eventos sociais, etc. Depois de leres o que tenho para te dizer vais conseguir ir para uma festa qualquer, sentares-te a um canto e divertires-te imenso simplesmente a observar todos os rituais de linguagem corporal das outras pessoas. É uma experiência fantástica, estares no meio de uma data de pessoas e seres o único a conseguir observar o que está ali mesmo, à frente de toda a gente!
Ah! E experimenta também ver televisão sem som. Tenta perceber quem é que manda em quem, qual é o papel das personagens, o que é que estão a sentir no momento. De vez em quando liga o som, para confirmares. Isto pode fazer maravilhas pelo teu domínio da leitura de linguagem corporal.
Lembra-te também que, a diferença entre um observador e alguém que só quer passar o tempo é uma caneta e um bloco de notas por isso mãos à obra.
David Veríssimo
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