domingo, 3 de maio de 2009

ATRACÇÃO: As 3 crenças dispensáveis

Sabes qual é a diferença entre a realidade e um pensamento qualquer que te passe pela moleirinha? A única diferença que existe entre estas duas coisas é que aquilo que é real neste momento, outrora foi um pensamento no qual tu acreditas-te. Ou, dito de outra forma, a realidade é um pensamento no qual tu resolves-te acreditar. Foi isso que o tornou real.

NADA é real até que TU o tornes real.

Talvez isto seja muito abstracto e não esteja a fazer lá muito sentido para ti por isso para entenderes exactamente o que estou a dizer e o que é que isto tem que ver com as 3 crenças, tenho que começar por uma pequena história do corpo humano.

Falemos num dos sentidos que as pessoas mais confiam para dizer se algo é real ou não: A visão. O famoso “ver para crer”. Ok, então pensa lá bem…o que é a visão? Qualquer pessoa que tenha um conhecimento alargado da fantástica máquina que é o corpo humano te dirá que os nossos olhos captam luz, que mais não é do que uma emanação electromagnética proveniente de uma coisa chamada “espectro electromagnético”.
Aqui está o bicho:



Estás a ver aquele rectangulozinho em branco entre o “ultra-violeta” e o “infra-vermelho”? Pois essa é a parte que o ser humano consegue ver…naquele pedaço estão as cores captadas pelo olho do Homem. Apenas aquela pequena radiação que tem o seu comprimento de onda situado entre os 400 e os 700 nanómetros. Sendo assim apenas nos é possível ver as cores situadas entre o violeta (400) e o vermelho (700).
Repara:

Os nossos olhos ajustaram-se para captar essa faixa específica do espectro electromagnético porque grande parte da luz do Sol que chega até nós está dentro dessa faixa de comprimento de onda. Se a emissão de luz do Sol fosse predominantemente de outro comprimento de onda qualquer, a nossa visão do mundo seria bem diferente… Já te imaginas-te com visão infravermelhos ou visão raio-X tipo aquele gajo dos X-Men? Aposto que ias utilizar essa capacidade para ver através da roupa das senhoras. Seu pervertido…

Bem, então a luz atinge a retina, que se encarrega de levar a radiação electromagnética através do nervo óptico para que o cérebro a interprete. Isto significa muito simplesmente que, por estranho que te possa parecer, não é a tua capacidade de ver que define qual vai ser essa imagem. Os olhos limitam-se a captar luz, quem “faz” as imagens é o teu cérebro. E as “ferramentas” que o teu cérebro utilizou para as fazer, foram as que tu lhe deste. Ou seja, se tu não acreditas que determinada coisa existe, mesmo que a energia dela esteja em frente do teu nariz o teu cérebro não vai conseguir descodificar e materializar essa energia. A energia dela pode estar lá e a tua visão pode captá-la, mas quando chega ao teu cérebro, ele não tem a “password” para o descodificar e acaba por mostra-te uma realidade sem essa determinada coisa ou mostrar-te uma determinada coisa EM VEZ de outra. Já se sabe que quando a única ferramenta que tu tens é um martelo, muitas coisas começam a parecer-se com pregos…
Exemplos?

O que não falta por aí são manicómios cheios de pessoas que dizem ter visto o Elvis, falado com deus nosso senhor ou jogado às damas com o tio patinhas. Podes dizer que estes gajos são todos “malucos” e eu posso dizer que a nossa definição de “maluco” é bastante abrangente e dar-te uma explicação demasiado longa e, por agora…desnecessária. As pessoas que nós consideramos completamente “sãs”, também estão constantemente a ver coisas que não existem. Por exemplo, já alguma vez olhas-te para o céu estrelado? Certamente que já o fizeste. Então deixa-me dizer-te que muitas das estrelas que tu vês quando olhas para cima…não existem. Pura e simplesmente não estão lá. Algumas já desapareceram há ANOS mas tu continuas a conseguir apontá-las.

Um fenómeno ainda mais complexo é o da Lua Cheia quando aparece no horizonte ao final da tarde. Costumamos ver uma enorme Lua, que à medida que vai subindo no céu, parece ficar menor. Entretanto, se fotografarmos a Lua no horizonte e no zénite (quando ela está exactamente sobre a nossa cabeça) com a mesma capacidade de amplificação verificamos que a imagem tem o mesmo tamanho. Isso mostra-nos que não é um problema físico da luz que se espalha pela nossa atmosfera (como encontramos corriqueiramente como explicação a esse fenómeno), mas sim a forma como o nosso cérebro interpreta as coisas. De facto, ainda não há uma explicação completa para isto mas a verdade é que, mais uma vez, as pessoas vêm algo que não existe… (Mais detalhes sobre este efeito pode ser visto em A Ilusão do tamanho da Lua no horizonte)

Queres mais? Nesta imagem os dois círculos centrais são exactamente do mesmo tamanho:





Nesta as linhas são rectas:
Nesta outra não há nenhum ponto preto. Todos são brancos:



Aqui as linhas são rectas e horizontais:



Já chega?:
Nenhuma destas imagens se mexe:





Podia encher mais umas quantas páginas com exemplos mas acho que a tua certeza do que vês já abanou bastante não foi?...

Pronto, então agora que já ficámos com umas bases deixa-me cá lançar uma ideia para o ar: Se em última instância és tu quem decide o que é real ou não, não seria boa ideia decidires conscientemente criar uma realidade que te sirva da melhor forma possível?

Fixe, eu sabia que ias dizer que sim. Então vamos lá, finalmente, começar a reciclar as 3 crenças obsoletas que deves eliminar ta tua forma de pensar se queres atrair naturalmente as mulheres.

A primeira crença que tens de eliminar do teu cérebro é: “As mulheres são um bem escasso”.

Eu não conheço (nem nunca vi) um único homem que seja bom com as mulheres que ache que elas sejam raras. A escassez é uma ilusão criada por nós. Pensar assim é um erro comum e se tu pensas assim, sempre que estiveres numa interacção com alguma mulher, inconscientemente vais tratá-la como uma espécie de “tábua de salvação” e dar-lhe demasiada importância. Isto vai fazer com que tenhas todo o tipo de reacções que não deves ter como por exemplo deixar que ela tenha comportamentos inaceitáveis para contigo. A próxima vez que tiveres um encontro com uma rapariga repete 20 vezes para ti próprio que existem 3 BILIÕES DE MULHERES NO MUNDO e vai com esta mentalidade: “Existem tantas mulheres no mundo que chega a ser ridículo. Vou desfrutar da companhia dela enquanto for fixe para ambos mas principalmente para mim. A partir do momento em que ela comece a ser demasiado dramática ou comece a ser aborrecido, piro-me dali e vou à minha vida. A minha felicidade é mais importante que qualquer mulher e não me vou preocupar minimamente como é que me saí no encontro. O pior que pode acontecer é eu aprender algo com isto.” Se pensares bem não encontrarás nenhuma razão aceitável para te preocupares por um encontro ter corrido mal. Nem uma única.

Se já sentes que há muitas mulheres mas não na tua vida, então o que tens de fazer é MEXERES-TE. Vai iniciar interacções com todas as mulheres que te despertem curiosidade e faz as coisas acontecerem. Se queres uma coisa deves procurá-la. Nem que saias à rua só para perguntar as horas a uma idosa mas mexe-te! Se continuares assim, é obvio que vais ficar com a ideia de que as mulheres são escassas e dar-lhes uma importância que elas não têm. Se tens conhecimentos de economia, sabes que um dos parâmetros que define o valor de um artigo é a sua raridade por isso não queiras transformar algo abundante em algo raro para depois teres de pagar mais por isso. Não queiras pagar 500€ por um candeeiro a petróleo só porque vives num bunker nas montanhas e nunca viste a luz do dia, acredita que é mais melhor saíres à rua e teres luz natural de graça.

A próxima crença na lista negra é: “Tenho que eliminar, evitar e não incentivar a competição para que a probabilidade de eu ser bem sucedido seja maior”.

Este é um erro gigantesco. Ver a competição como uma ameaça é um absurdo e só vai servir para desperdiçares energia e te auto-limitares. É a “saída fácil” do problema, é a solução que menos trabalho dá, é a lei do menor esforço em acção.

Há uma história que diz que os pescadores de caranguejo só tapam o balde onde os colocam enquanto só lá está um. Depois de haver mais que um ele pode deixar o balde aberto que nenhum fugirá. Já deves estar a imaginar porquê…é que sempre que um deles tenta fugir para a liberdade, um dos que estão no fundo acaba sempre por puxá-lo para baixo…

Os humanos também funcionam bastante assim. Quando somos pequeninos as nossas mães enchem-nos a cabeça com barbaridades tipo: “Se queres vencer na vida não podes ser sério e honesto”; “Tens que passar por cima dos outros e olhar pela tua ‘dama’”; “Tens que engolir muitos sapos”; “Nice guys finish last”. Isto são tudo balelas. Isto é o que a experiência da vida lhes ensinou mas tu podes construir uma experiência diferente para ti. É que se isso fosse verdade elas hoje seriam bem sucedidas e teriam uma vida de qualidade, o que convenhamos, não costuma ser assim. Ou seja, isso seria como quereres aprender como ser rico e ires falar com um sem abrigo bêbedo para te explicar…tu tens é de falar com quem SE TORNOU rico. Tu tens de falar com quem É rico. Certo? Se queres aprender a cozinhar vais falar com quem SABE cozinhar. Isto tudo parece óbvio mas a verdade é que estamos sempre a dar ouvidos a pessoas que falam como chegar a um sítio onde elas próprias nunca estiveram. Ele é gurus de relacionamentos com meia dúzia de divórcios litigiosos no papo, ele é vendedores de dietas milagrosas com 40kg de excesso de peso…e por aí fora.

Infelizmente o nosso sentido de competição faz com que não gostemos de ver alguém a ser mais bem sucedido que nós. Se há alguém que é bem sucedido tentamos logo encontrar algo negativo sobre ele ou sobre o que ele fez para podermos sentir que estamos no mesmo nível.

Eu próprio acho que ando para aqui a arranjar concorrência desnecessária…vou mas é começar a escrever posts sobre como o José Castelo Branco e o Cláudio Ramos são abichanados, dizer ao pessoal que têm de ser uns trolls se querem ser atractivos e ensinar aqui duas dúzias de frases de engate daquelas “infalíveis” que fazem as miúdas ficar malucas e cair redondas aos teus pés. Ou então trocar as horas que passo a escrever aqui por algo como “atacar” eu próprio as ditas miúdas com as ditas frases e depois deitar-me à sombra de uma bananeira a beber um cocktail de frutos silvestres. Yeah! ;)
Ricas vidas.
Ok, não desperdices energia preocupado com a concorrência. Aliás, sugiro que faças uma coisa impensável: Ajuda a concorrência. Colabora com ela.

Se estiveres rodeado de uma concorrência de qualidade isso só vai (pelo menos devia…) inspirar-te e incentivar-te a dares mais de ti e a esforçares-te mais para seres uma pessoa melhor. É como correr sozinho e correr acompanhado de um amigo. Se corres sozinho vais desmotivar mais depressa e vais correr mais devagar, se corres com alguém vocês podem aproveitar o sentido de competição mas desta vez, para o vosso bem, criando uma competição saudável que vos vai fazer chegar mais longe em menos tempo.

A 3ª e última crença que está a atrasar-te na corrida é: “Se eu for lá falar com ela e ela me rejeitar isso vai ter consequências horríveis para a minha auto-estima”.

Não vai nada. Ou melhor, só vai se tu deixares. Aqui há tempos li uma frase de um filósofo chinês, salvo erro, que dizia qualquer coisa assim do género: A espada só corta a carne que está ao seu alcance. Ou seja, um guerreiro pode ter uma espada do tamanho de um armário, afiada como um bisturi mas se aquilo que ele quer cortar não estiver ao alcance dele, como digamos…a lua, de nada lhe valem esses atributos. Já pensas-te nisto? A única maneira de alguém te magoar emocionalmente é com a tua permissão. Tu podes escolher não levar a rejeição a peito. A rejeição não é um julgamento nem uma avaliação do teu valor como pessoa.

Se fores falar com uma mulher e ela te mandar à fava isso pode querer dizer muita coisa mas certamente que nenhuma delas tem que ver com o teu valor como pessoa ou o teu Ser porque ela ainda nem sequer teve oportunidade de o conhecer.

Não existe nenhum homem no mundo que sempre que vá iniciar uma interacção seja bem sucedido. Quem te disser o contrário mente com quantos dentes tem na boca. Não interessa se é o Brad Pitt ou Mr. Universo, todos eles já tiveram e continuam a ter de lidar com a rejeição. Ou porque ela naquela noite está saturada de “levar” com homens bêbedos e chatos ou porque está numa relação que a preenche e deixa feliz ou porque está naquela altura do mês e tem uma dor de cabeça terrível, etc, etc, etc…se aprenderes a parar de levar a peito uma rejeição que provavelmente nem tem nada que ver contigo, estás no caminho certo para o sucesso.

Para além disto, devo dizer que as pessoas são péssimas a avaliar o risco que uma dada situação apresenta e por alguma razão obscura tendem a escolher a opção que pior as serve e que mais riscos acarreta. Por exemplo, são capazes de encontrar 1001 razões que os façam acreditar que se forem a um Casino jogar o ordenado de 1 mês têm uma boa probabilidade de vir de lá com 100 ordenados. Sinceramente não entendo como é que é possível alguém chegar a uma conclusão dessas. Os casinos são profissionais das probabilidades. Tens tantas chances de ir a um casino e ficares milionário como de andares a passear pela rua e tropeçares numa arca 2x3 cheia de barras de ouro. É como jogar no totoloto ou no euromihões onde, não só as hipóteses de ganhar são praticamente zero como existem uma infinidade de outras formas de investir o dinheiro numa opção com uma hipóteses de ganhar 1.000.000 de vezes maior porque tens a possibilidade de controlar 1.000.000 de vezes mais o desfecho final. Por uma razão qualquer as pessoas preferem jogar o seu dinheiro de forma perfeitamente arbitrária do que investi-lo numa opção verdadeiramente rentável. Por outro lado, numa situação em que não há absolutamente nada a perder, como ir falar com uma rapariga, um homem consegue encontrar uma imensidão de problemas e dificuldades e evita fazê-lo…isto pura e simplesmente NÃO FAZ SENTIDO.
Não ofendas a tua inteligência desta maneira.

Os nossos cérebros são excelentes a encontrar soluções praticamente imediatas a qualquer pergunta que lhe façamos portanto se perguntas o que poderá correr mal, vais obter montes de razões que poderão levar as coisas a correr mal. Mas…o que acontecerá se fizeres um tipo diferente de questões? O que acontecerá se perguntares o que pode correr bem? Hmmm…
E que tal se experimentasses e me enviasses um texto a contar tudo? :





Saudações confiantemente abundantes e saudavelmente competitivas:


David Veríssimo

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